"e no meio de tantas formas e cabeças, so queria descobrir onde estava a tua. Aquela que dormiu tantas vezes na almufada do lado. Mas nao consigo.
Começo a achar que de tantas vezes te ter perdido, ja nao te consigo encontrar.
E puff... vejo-te.
Ali estavas tu.
Oitava maravilha do meu mundo, a ser embalada pelo som das gargalhadas audazes e estridentes da voz da conveniencia e por tudo o que é politicamente correcto... e como tu danças bem este nosso triste fado, meu amor.
Implusivamente cronometrado, os teus olhos entram em rota de colisao com os meus.. Esse olhar de marmure que me engole, mastiga e cospe despido de alma e de vontade propria. So gostava que o chao nao me fugisse dos pes de cada vez que me olhas."
by: João Pereira Amorim
5 comments:
E no meio de tantas formas e cabeças, descobriste-me. Eu, que dormi tantas vezes na almofada do lado. Encontraste-me, depois de tantas vezes me teres perdido, tão gélido o encontro como tantas outras despedidas. Ali estava eu, aos olhares de pessoas como tu, que não teem coragem para enfrentar o que mais querem. Ali estava eu, a ser embalada pelo som e o caminho que o destino traçou, dançando o nosso triste fado da única maneira que me ensinas-te (longe). Impulsivamente cronometrado, os meus olhos entram em rota de colisao com os teus. Este olhar de marmure que te engole, mastiga e cospe despida de alma e de vontade própria, mas já sem raiva de um dia me teres desamparado. Se o chao te foge dos pes de cada vez que te olho, encara, enfrenta, luta, ou então continua a fugir.
Muito prespicaz pessoa anonima :)
o joao manda dizer que vai continuar a fugir.
as vezes o querer é melhor que o ter.
*hugs
O manuel manda hugs tambem :)
xD
é uma festa este blog...
ja estou a ver que vou ter que criar um para debater questoes sobre orientacoes sexuais
:p
muito bem , meus parabens pra voce. Gostei muito do escrito
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