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Minha hipócrita de merda.

Lavas a alma em lágrimas que não te pertencem, fingindo ligar o interruptor de uma luz que sempre esteve fundida dentro de ti.

Vais coleccionando sentimentos como troféus... como quem já viveu muito, sofreu muito e merece ser feliz.

Prometes o mundo com olhos de quem vai acabar com a fome e a miséria e vais simplesmente queimando tudo... porque te sentes bem em ver arder em teu nome.

Era quem te esborracha-se essa cara de porcelana contra uma parede de betão e te deixa-se trancada dentro de uma caixa de sapatos, na cave de um T0-1 com as imagens de gente que está bem melhor sem ti por perto. 

Falsa.

Não podes dar aquilo que não tens.

Faz-me um favor, desapareçe, reinventa-te e nasce.. longe.

Quem me dera que esse teu botão realmente funciona-se.

Que seja a ultima vez que te menciono.